domingo, 17 de abril de 2011

Quaresma e Dia de Ramos

Chama-se Quaresma, aos 40 dias de jejum e penitência, que precedem à festa da Páscoa. Essa preparação existe desde o tempo dos Apóstolos, que limitaram a sua duração a 40 dias, em memória do jejum de Jesus Cristo no deserto.
Durante esse tempo a Igreja veste os seus ministros com paramentos de cor roxa e suprime os cânticos de alegria: O "Glória", o "Aleluia" e o "Te Deum
Era prática comum em Roma que os penitentes começassem a sua penitência pública no primeiro dia de Quaresma. Eles eram salpicados de cinzas, vestidos com saial e obrigados a manter-se longe até que se reconciliassem com a Igreja na Quinta-feira Santa ou a Quinta-feira antes da Páscoa.
Quando estas práticas caíram em desuso (do século VIII ao X) o início da temporada penitencial da Quaresma passou a ser simbolizada, colocando as cinzas nas cabeças de toda a congregação.
Nesse tempo santo, convém:
a) fazer penitência, observando a lei do jejum.
b) ouvir com frequência a Palavra de Deus.
c) preparar-se por uma boa confissão para comunhão pascal
O quinto domingo da Quaresma chama-se o Domingo da Paixão. A partir deste dia a Igreja, em sinal de luto, cobre com um véu, as estátuas e as imagens de Nosso Senhor e dos santos.
Hoje é Domingo de Ramos, esta cerimónia convida-nos a contemplar esse Deus que, por amor, desceu ao nosso encontro, partilhou a nossa humanidade, fez-se servo dos homens, deixou-se matar para que o egoísmo e o pecado fossem vencidos. A cruz apresenta-nos a lição suprema, o último passo desse caminho de vida nova que, em Jesus, Deus nos propõe: a doação da vida por amor.

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