quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Papel de Alumínio - Como usar...

As pessoas usam o alumínio nos mais variados pratos e, também, em várias aplicações no dia-a-dia. O papel de alumínio é largamente utilizado na gastronomia, mas na grande maioria das vezes isso acontece da forma incorrecta.
É que há a tendência para colocar o lado brilhante virado para fora, pois deixa o visual do prato mais bonito...
O lado mais brilhante é assim porque recebeu um polimento para criar uma barreira ao contacto directo do alumínio com os alimentos e, por conseguinte, não deixar libertar o alumínio para a nossa receita!
Esta protecção, o polimento, só não é feita dos dois lados, porque é um processo caro, que inviabilizaria a comercialização do mesmo!
O alumínio é altamente tóxico e é comprovadamente o responsável por complicações gerais no funcionamento do nosso organismo, como os rins, além do factor que desencadeia doenças auto-imunes ou como acelerador na degeneração do sistema nervoso (Alzheimer).

Como usar, então, o papel de alumínio?
Além de usá-lo com o lado brilhante voltado para os alimentos , deve-se evitar dar mais de uma volta sobre o alimento, pois, da segunda volta em diante, os líquidos que gravitarem entre as camadas serão poluídos com o lado "não brilhante" e voltarão, impiedosamente, para a nossa receita...


E sobre as panelas de alumínio?
Não se deve "arear" as panelas na parte de dentro, pois, quando isto acontece, sempre que cozinhemos algo, estaremos também a incorporar o temível alumínio na nossa receita...
Quando as panelas, ou outros utensílios de alumínio forem novos, deve ferver-se algumas cascas de ovo na panela cheia de água, para essas cascas libertarem o carbonato de cálcio, que irão impermeabilizar a nossa panela, dando a segurança que necessitamos para nós mesmos e para as pessoas que mais amamos, a nossa família e os nossos amigos...


OUTROS PERIGOS

Nos rótulos de diversas embalagens em produtos que usamos no nosso dia a dia, o alumínio está intitulado como alumina ou aluminum. Actualmente, encontramos o alumínio nos seguintes produtos relacionados:
·                   Pasta de dentes
·                   Desodorante antitranspirante rol-on
·                   Cosméticos (blush, sombra de olhos, batom, base, pó compacto, rímel, delineador de olhos, lápis de olhos e boca, hidratante para o corpo e rosto, entre outros…)
·                   Esmaltes
·                   Sabonetes líquidos e em barra
·                   Medicamentos: em antiácidos, em cerca de 25 vacinas, em certos produtos de dessensibilização (no caso de alergia);
·                   Utensílios de cozinha: panelas, frigideiras, formas de bolo e pão, talheres, etc … pois passam alumínio para os alimentos cozidos. Há também o risco de engolir alumínio ao raspar o fundo desses recipientes;
·                   Embalagens de alimentos: latas de bebidas são perigosas se o produto for ácido (suco de frutas, refrigerantes…); papel de alumínio (evitar cozinhar peixe no forno, embrulhado nessas folhas, com suco de limão); embalagens “tetrapack” que, às vezes, pode conter alumínio em contato com o líquido;
·                   Aditivos alimentares: anticoagulantes, endurecedores, fermentantes, emulsificantes, colorantes, acidulantes… Alguns são solúveis e podem atravessar a parede intestinal: E 520, 521,522, 523 e 541;
·                   Água potável: produtos utilizados no tratamento da água contêm alumínio e, às vezes, a água da torneira também pode conter o metal.
A absorção excessiva de alumínio causa fibralgias (dores musculares generalizadas) e cansaço crónico.
Geralmente esses sintomas aparecem após os 40 anos, mas um número cada vez maior de jovens está a ser afectado.
O excesso de alumínio no organismo também pode provocar: miofascite macrofágica, esclerose lateral amniotrófica, esclerose múltipla, poliartritre reumatóide, o mal de Parkinson, o mal de Alzheimer.
Em contrapartida, o mercado já nos possibilita consumir produtos que não contenham alumínio, basta estarmos atentos e lermos os rótulos das embalagens, ou ainda, optar por produtos orgânicos, à venda em muitos supermerados e em lojas de produtos dietécticos.