quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Passear em HONG KONG (2)

Continuando o nosso passeio por Hong Kong, expliquei aos meus acompanhantes, que, admirados, perguntavam-me se era assim sempre, toda aquela confusão de gente, trânsito e as lojas sempre cheias.
Nada deveria ter mudado em Hong Kong desde 1997, quando os britânicos a entregaram aos chineses. Foi a promessa de Deng Xiao Ping, o antigo líder da China que criou a expressão “Um País, Dois Sistemas”, um princípio pelo qual passaram a reger-se Hong Kong e Macau após a transição da soberania dos territórios para a China.
De facto, no  seu todo, esta ilha de H.K. tem sempre um trânsito caótico, pois há um grande número de carros de particulares, que competem com uma frota gigantesca de táxis vermelhos, além dos autocarros de dois andares e alguns eléctricos, que circulam por quase toda a ilha.Tudo é tão movimentado que nos distrai a cada passo, dispersando-nos a atenção para várias coisas ao mesmo tempo.









Para ter uma ideia melhor da ilha, nesse dia fomos visitar o "Victoria Peak", o melhor local para nos envolvermos numa paisagem soberba.
Então embarcámos em mais uma aventura:


Subir pelo teleférico é divertido devido à inclinação de 27 graus bastante espantosa, porque algumas pessoas ficam de pé, para poder manter o equilíbrio.
Mas depressa chegámos ao topo da montanha, um dos meus lugares favoritos, por ser um refúgio montanhoso, onde se sente uma brisa refrescante, com uma grande área verde, que contrasta com o mar de cimento, onde estou mergulhada a maior parte do meu tempo.                                
                                                                                    
A cidade vista do Victoria Peak, habitualmente nublada.

Desde os tempos da colónia britânica, este é considerado o melhor lugar para se viver na ilha. Muitas mansões localizam-se nesta área e são consideradas as mais caras do mundo.
Na época em que os ingleses promoviam o consumo desenfreado de ópio entre os chineses, só mesmo os súbditos da rainha Victória, podiam ter casa naquela zona, (daí o nome de “Victória”), considerada a mais arejada e a mais bonita pela sua soberba paisagem.

Situando-se a 552 metros acima do nível do mar, o Pico é a mais alta montanha da ilha de Hong Kong. Devido à sua situação previligiada defronte do mar, foi um posto de natural sinalização para os navios de carga de entrada no porto, no século XIX.


Os mais privilegiados dos quadros britânicos, acharam assim um retiro perfeito no calor do verão escaldante, construindo as suas mansões de luxo em áreas reservadas para esse efeito.
Até há pouco anos atrás, os chineses não podiam comprar imóveis nessa zona – e nem mesmo morar noutras regiões consideradas de luxo ou apenas reservadas para os residentes britânicos em Hong Kong. Era o colonialismo mostrando a sua pior face.

Cá em cima, tem também uma imponente área comercial, com uma vista panorâmica espectacular (geralmente coberta por nuvens e poluição).
Mas vale a pena, porque a paisagem é fantástica e este espaço é muito agradável, onde muitas famílias e jovens vêm passar o dia, em especial aos fins de semana.
Normalmente, aproveito para comer aqui no restaurante do Peak, depois bebo um cafezinho no Bar, que tem internet gratuita, tem o museu de cera Madame Tussauds” e um outro museu, que faz colecção de coisas bizarras, encontradas pelo mundo fora, que tem o nome de “Ripley’s Believe It or Not”.

Este é o edifício onde podemos visitar o "Museu de Cera Madame Trusseau", onde é sempre muito complicado tirar uma foto ao lado dos famosos, uma vez que há constantes e enormes filas de pessoas que esperam pacientemente a sua vez, para ficarem com uma recordação fotográfica ao lado de um actor, de um politico, etc.


Cá está o outro Museu "Believe It or Not", mas como disse, há sempre imensas pessoas ou grupos, a quererem tirar fotos nos locais de maior interesse e, como não nos apetecia perder tempo em filas para tirar fotos, prosseguimos o nosso passeio pelo "Pico Vitória", onde passámos praticamente parte do dia. 

Cá de cima, podemos disfrutar toda a área da montanha, onde se vê também o movimento do monocarril que, incansavelmente, faz o transporte das centenas de turistas que visitam diariamente o "Victoria Peak", onde se passa um dia em cheio .

No que diz respeito a comida, Hong Kong não é de todo uma cidade onde tenha que gastar uma fortuna para comer óptima comida chinesa – o que interessa é a qualidade da comida e a frescura dos ingredientes, e não a decoração ou o serviço.
Nos 155 anos de domínio inglês, estes habitantes mergulharam numa sociedade de consumo, mas não se esqueceram das suas tradições milenares. 
Hong Kong tem cerca de 20.000 restaurantes, dizem as estatísticas, que é aqui que está a maior concentração de restaurantes chineses no mundo.

Aqui está um dos pratos do dia, servido numa tasquinha popular

A excelente comida e os preços razoáveis, fazem da gastronomia chinesa, uma das atracções de Hong Kong. De um modo geral, os restaurantes são barulhentos e estão sempre apinhados de gente.
Não dão grande importância à decoração, mas sim à comida e é aqui que, para quem gosta de experiências gastronómicas, está no lugar certo.
A comida é vendida para fora em caixinhas descartáveis (ta pau), as montras mostram os seus produtos, em especial patos, frangos e carne de porco assadas, que se vendem aos pedaços para colocar em cima do arroz ou na sopa.
Estes alimentos ficam pendurados para que, através das montras, os clientes vejam o seu excelente aspecto e se tentem para comprar ali a sua refeição. Muitos deles não se sentam nos restaurantes ou nas tasquinhas, compram simplesmente  o seu “ta pau” e comem-no em qualquer cantinho da rua, num vão de escada ou num banco público. São práticos, descontraídos e tudo isto faz parte da sua cultura.


Escolhemos o sábado para ir até à vila e mercado de Stanley, para passear, conhecer e fazermos umas compras. O caminho para lá, de autocarro, tem uma paisagem fabulosa.
Stanley Market

 Este é um dos mais tradicionais mercados de rua de Hong Kong e possui uma variedade de produtos capazes de agradar a todos os estilos. Quadros, roupas, materiais electrónicos e uma infinidade de recordações chinesas, são as opções que as diversas ruas cheias de lojas e lojinhas populares oferecem nesta antiga vila de pescadores.

A minha irmã andou super entusiasmada com tudo o que via. Este local, Stanley Village, é conhecido pelos serviços de confecção de carimbos ou pergaminhos, com o nome do cliente escrito com ideogramas chineses.

Para comprar qualquer artigo, tem de ser muito bem discutido, porque os comerciantes pedem sempre o triplo daquilo que a mercadoria vale. Então, nós oferecemos um preço por baixo, eles não concordam e pedem muito mais, finalmente depois de muita discussão, o artigo é rematado por um preço justo para as duas partes.
Demoramos assim imenso tempo para comprar qualquer coisa, mas para os iniciados nestas andanças, acabam por se divertir com este jogo de ofertas.
 Regressámos a casa super cansados, mas felizes! O dia tinha rendido em tempo e as compras iam ser, com toda a certeza, do agrado dos seus destinatários em Portugal...

A última refeição foi das mais animadas e, ao mesmo tempo, pairava no ar já a saudade dos dias passados. O jantar tipicamente chinês, com muitas cores e misturas, muitos ingredientes doces, sabores fortes e carnes diversas, enriqueceram a comida, que no final nos deixaram entre enjoados e enfartados.
E pronto, a semana passou rápida, na agitação de tentar visitar o máximo, no tempo que tínhamos disponível, dando atenção e miminhos à família e amigos.
É bom servirmos de guias, porque sempre saímos da rotina e aprende-se mais alguma coisinha.
Aqui fica a última foto, um dos bares que povoam a cidade, que são às centenas.
Um pouco por todo a cidade, podemos ver atraentes luzes e as não menos atraentes meninas, que, da porta, gritam as suas promoções para tentar novos clientes. Aqui ficam as fotos e algumas dicas, para o caso de, algum dos leitores, tiver a oportunidade de visitar Hong Kong.


terça-feira, 25 de outubro de 2011

Passeando por HONG KONG

Durante a semana passada, tive cá família e amigos que vieram espreitar como é a vida na China. É claro que andei super atarefada a mostrar-lhes os encantos de Hong Kong e arredores.
Eu moro aqui na zona de em Kowloon, que é a área do continente, que faz fronteira com a China propriamente dita.
Para os mais fanáticos pelas compras, Hong Kong é o que há de melhor para escolher computadores e muitas novidades de produtos electrónicos, que devem ser comprados sempre com a indicação de quem conhece as lojas, não só para evitar transtornos com falsificações, como as lojas fecham com uma facilidade fantástica. O local onde hoje se vendia aparelhagem electrónica, uns dias depois, já pode ser uma padaria, ou um pronto a vestir…
Como se pode ver, temos sempre à nossa disposição uma frota de autocarros, que nos levam para toda a parte da ilha e dos Novos Territórios. Mas quando se trata de descobrir a cidade, o sistema ferroviário de Hong Kong, o MRT, é mais rápido e eficiente, cobrindo a maior parte das zonas de interesse. Para quem fica alguns dias em Hong Kong, basta comprar um "Octopus Card" – um cartão recarregável com tarifas mais baixas. Custa HK$ 150.00, dos quais HK $50 são reembolsáveis, quando entregar o cartão, e os HK$100 remanescentes são o ponto de partida para viajar. Aqui fica a dica.
Este é precisamente o contraste de Hong Kong, que o torna único no seu dia a dia. Viemos a esta zona mais pobre, porque é aqui que vive a minha empregada filipina. Por terem um salário baixo, juntam-se com outras, para ajudar a pagar a renda (são altissimas) do minusculo apartamento.
É muito diferente das outras zonas mais sofisticadas e por isso mesmo, mais caóticas, onde se encontram os grandes Centros Comerciais, hoteis e restaurantes.
O território que compõe Hong Kong, é formado pela península de Kowloom, pela ilha de Lantau, por outras regiões, chamados “novos territórios”, e ainda existem muitas outras ilhotas (mais de 200), na sua maioria habitadas.
Os residentes, entre outros que estão de passagem, são de várias raças e credos e aqui continuam a cultivar as suas raízes, não só culturais, como religiosas, sejam nas suas opiniões, ou em relação à religião. Continuam a rezar e a fazer oferendas nos mais de 600 templos existentes, desde jovens aos velhos e crianças, em templos dispersos através de todo território.
Passeando por entre a multidão, sentimos o agitado coração das ruas, numa vibração constante de uma cidade que nunca dorme...

Hong Kong era apenas uma porçãozinha de terra, mas o apetite inglês anexou também parte do território da China continental, onde estão a Península de Kowloon e os Novos Territórios e ainda outras 259 ilhas, como Lantau, Lamma e Cheung Chau, etc, etc. Ainda assim, trata-se de pouca terra para uma população de mais de 7 milhões de habitantes, o que faz a cidade ter uma das maiores densidades demográficas do mundo.
Nos 155 anos de domínio inglês, os habitantes apesar de mergulharam numa sociedade de consumo, não se esqueceram das suas tradições milenares. Os chineses de Hong Kong, cujo nome significa Porto das Fragrâncias, é de longe o mais visível, está nas vitrines dos restaurantes com os patos e frangos cozinhados, pendurados pelo pescoço, nos andaimes de bambu que sustentam a construção de prédios altíssimos, nos carrinhos de dim sum (tradição da culinária chinesa), nas lojas de ervas medicinais, nos seus templos taoístas e nas placas com ideogramas que colorem as ruas.
Farmácia de medicina chinesa
Fomos dar um pulinho aqui perto, ao templo de Wong Tai Sin, que fica encravado entre edificios altos. Outrora isolados, mas quando as cidades começam a crescer, eles ficam um tanto deslocados no meio de enormes arranha-céus.
Tivemos sorte em não apanhar aqui ninguém no momento desta foto, porque normalmente este templo está sempre cheio de seguidores, que queimam incensos, rezam e consultam as caixas da fortuna, onde há pequenos manuscritos sobre seu futuro.
Os isensos gigantes que se vêm pendurados no tecto, são ofertas de promessas, tal como nós oferecemos à igreja velas grandes em agradecimento de uma cura ou uma promessa cumprida...
O passeio por Hollywood Road, (Avenida das Estrelas), é uma das avenidas mais antigas de Hong Kong.
Conhecida por homenagear algumas estrelas na sua calçada da fama, possui diversas estátuas de gente famosa e conhecida dos grandes écrans.
Chamou-nos a atenção de uma estátua do Bruce Lee em tamanho real, actor muito admirado pelos seus filmes de "Kung Fu", na sua maioria, rodados em Hong Kong, que lhe prestou esta homenagem.
Esta avenida (das estrelas), tem imensas estátuas em bronze, mas também guarda uma atracção emocionante: o Templo Man Mo, construído em 1847 para homenagear as deusas da Literatura e da Guerra. Até hoje, o lugar é visitado por muitos devotos, que acendem gigantescos incensos em espiral, deixam o ar dentro do templo quase irrespirável, mas igualmente perfumado em toda a área.
Saindo do templo, a escada rolante pública, que liga o Soho à  "Central", possui quase 800 metros de degraus eléctricos, com uma só direcção, alternada apenas nos horários de maior afluência.
Depois descemos o Convention Center, decidimos atravessar o rio a bordo de um desses simpáticos barquinhos verdes, que são considerados atracções para quem visita a cidade.

Aliás, para atravessar a baía basta entrar num ferry (barco) que fica no terminal do Star Ferry, numa zona chamada “Central”.
Eles são a maneira mais barata de chegar ao lado oposto do porto, porque os autocarros, que atravessam um túnel por debaixo de água, demoram mais, devido ao intenso tráfico.

Aqui do rio, vê-se todos os edifícios que dão às margens um espectáculo único, as máquinas fotográficas disparam incansáveis na ânsia de reter nas suas objectivas, estas imagens fantásticas. Este edifício, é o Centro de Convenções em Kowlonn.

Apanhámos o barco rumo à ilha de Lantau, que continua a ser uma área pouco explorada, mesmo tendo o dobro do tamanho da ilha de Hong Kong. As paisagens começam logo a entusiasmar os apaixonados pela fotografia, conforme o autocarro vai dando as curvas, depara-se com fantásticas paisagens como esta.
É nesta ilha, que ficam a Disneylândia, o Templo de Po Lin e a grande atracção, o Buddha gigante, junto ao Templo Po Lin. Hhá ainda o teleférico Ngong Ping 360, que desce da lha, até o aeroporto de Hong Kong.

A visita ao Buddha gigante foi um dos pontos altos do nosso passeio, porque é de facto algo imperdível. A maior estátua de bronze ao ar livre do Buda sentado, está sobre um altar de pedra de Ngong Ping e é de uma beleza impressionante. A estátua tem 220 toneladas, 26 metros de altura e é toda em bronze. Para se alcançar os seus pés, tem de se subir uma escadaria com cerca de 270 degraus.
Sentado na tradicional posição, com uma mão abençoa os que chegam e a outra a repelir o medo que possam ter os seus seguidores, esta estátua domina o cenário e hipnotiza. Dentro dela há uma exposição que merece ser visitada (não nos deixaram tirar fotos) onde estão duas relíquias que não são mais que dois fragmentos (do tamanho de um dente) dos ossos de Sidarta Gautama (o Buda Supremo, fundador do budismo), cujo corpo foi cremado. Os fragmentos foram depois doados pelo governo do Sri Lanka.


Deixámos o grande Buda e apanhámos depois o autocarro n.º 21 para visitar a Vila de Tai O.
Esta vila, por exemplo, parece ter parado no tempo! Mercados de comida ao ar livre, mais um templo belíssimo, gente simpática e simples, pequenos barcos e cenas pitorescas. Também gostaríamos de ter ficado mais tempo por lá, mas há sempre tanta coisa para ver e o tempo começou a estar apertado...
Comprámos incenso nos dois templos visitados e acendemos todos os pauzinho, quemámos os papelinhos com os pedidos para nos dar saúde, e boa sorte para a viagem de regresso da minha família e amigos.
Este templo, que tem um telhado deslumbrante, muitas figuras diferentes de guardiães, alguns de cara zangada e de gestos defensivos, que estão ligadas à religião. …
Um dos guardiães do templo de Tai O, por exemplo, tem o dedo levantado num gesto pouco amigável e nada educado... mas aqui na China, dizem, que não tem a conotação que damos em Portugal.
 Não pode faltar um passeio pela Nathan Road, principal rua sem trânsito e de comércio de Kowloom que é conhecida como “Golden Mile”, por ter imensas lojas e hotéis ao longo do seu percurso.
Há lojas sofisticadas com artigos muito caros, em contraste com áreas muito populares, tudo na zona de "Central". Mesmo assim, existe uma multidão de compradores, que se dividem tanto pelas lojas de marcas, como as mais populares de produtos chineses, o que torna imperdível, um passeio por esta região.
À noite, nada melhor para fazer a digestão, que andar pelas ruas de Kowloon à beira-mar, tendo como cenário os prédios iluminados da ilha de Hong Kong. Encontramos sempre muita gente que faz por ali os seus passeios diários. Em dias marcados, costuma haver a “Sinfonia das Luzes”, um show com holofotes de luzes e de som, que se projectam nos prédios, que ficam espalhados pelo porto, deixando multidões espantadas, que vão soltando os seus característicos Ahhhhh’s e ohhhhhh’s de admiração.

(Continua no próximo post)







terça-feira, 18 de outubro de 2011

A.O.? Não, obrigada!

Não vejo lógica nem coerência neste acordo: não tenho nada contra o português do Brasil, nem contra o português dos outros países onde se fala a nossa língua com nuances, mas ainda menos contra o português de Portugal.
São diferentes realidades históricas e culturais, com pontos comuns e pontos divergentes. É isso que faz a sua riqueza. Por quê empobrecê-la "por decreto"? A Língua Portuguesa é património nacional e não pode ser alterada na sua expressão escrita por decretos impostos por políticos que nem sequer leram o AO.

Acordo Ortográfico ... em «direito comparado»
Vejam alguns exemplos:


Em
Latim
Em Francês
Em Espanhol
Em
Inglês
Até em Alemão, reparem
O velho Português
(o que desleixámos)
O novo Português
(o importado do Brasil)
Actor
Acteur
Actor
Actor
Akteur
Actor
Ator
Factor
Facteur
Factor
Factor
Faktor
Factor
Fator

Tact
Tacto
Tact
Takt
Tacto
Tato
Reactor
Réacteur
Reactor
Reactor
Reaktor
Reactor
Reator
Sector
Secteur
Sector
Sector
Sektor
Sector
Setor
Protector
Protecteur
Protector
Protector
Protektor
Protector
Protetor
Selection
Seléction
Seleccion
Selection

Selecção
Seleção

Exacte
Exacta
Exact

Exacto
Exato



Except

Excepto
Exceto
Baptismus
Baptême

Baptism

Baptismo
Batismo

Exception
Excepción
Exception

Excepção
Exceção



Optimum

Óptimo
Ótimo

Se a origem está na Velha Europa, porque é que temos que imitar os do outro lado do Atlântico?
Mais um crime na Cultura Portuguesa e, desta vez, provocada nossos intelectuais da Língua de Camões.
Será que ninguém faz frente aos ditos intelectuais, que fizeram este acordo?
Sou contra este acordo ortográfico. Tendêncialmente resvalamos para uma escrita fonética. Mais, se se derem ao trabalho de consultarem dicionários editados e revistos desde meados do século XX, verificam duas coisas: o desaparecimento de palavras e a restricção do significado de outras.

Pior ainda, é ver que sectores da sociedade portuguesa com grandes responsabilidades culturais se remeteram ao silêncio, principalmente os senhores professores de português.
Outras marteladas se vão dando na língua portuguesa perante indiferença da maioria, veja-se: no Direito, inventou-se o adjectivo PARENTAL que tenta andar de mãos dadas com a milenar expressão Poder Paternal (patria postestas).
Quem levanta a voz para esclarecer os senhores políticos?!
Eu escreverei sempre em português de Portugal.