quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

INSÓNIA



De vez em quando tenho insónias... esta noite tive...
Noites de insónia são noites brancas, em que não durmo porque a cabeça está a mil rotações e não há (quase) nada que a faça parar. 
Noites quentes ou frias em que me recuso inconscientemente a cair no mundo dos sonhos. 
Noites em que o sono simplesmente não me quer como companhia... Não há filme, música ou seja o que for que me consiga embalar, por mais que eu o queira ou precise...
Olho mais uma vez para o relógio... parece que o tempo é meu inimigo! Não concordo com a definição ou ritmo que ele me apresenta. 
Há dias em que passa depressa demais, e há outros em que parece não passar de todo. Foi-se o sono... se é que aqui esteve.
Às vezes interrogo-me se haverá algo ou alguém que conheça esta sensação e a possa dividir comigo... será isso possível? E, será que o quero? Logo, ninguém me poderá ajudar a afastar o peso das horas.
Procuro algo ou alguém, num cantinho do meu pensamento, que torne as horas mais leves, mas o peso está em mim, não está em mais ninguém, logo ninguém me poderá ajudar a afastar o peso das horas, porque está nos pensamentos inoportunos que afloram o meu cérebro, sem que consiga afastá-los.
Não conto com ninguém, não espero nada... e sei que se não for eu a moldar o "meu" tempo, mais ninguém o fará. Não me deposito nas mãos de ninguém, porque o meu destino não é de ninguém, sou eu a sua única interessada. Afinal nem desgosto totalmente da fluidez e da imprevisibilidade do tempo…

E o sono que não vem... de olhos fechados, vejo mil cenas em velocidade acelerada... o descanso que me é tão necessário, está mais uma vez adiado... mas também, muitas vezes, o acto de dormir é sobrevalorizado, e se queremos viver e sentir, algo tem de ser posto em segundo plano. O que fazer ao tempo hoje?

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Dia de Chuva...



Mais um dia de chuva… Não sei se é por estes dias estarem assim, nublados, chuvosos e ao mesmo tempo abafados, que me deixam num estado de neura embirrante, que se torna difícil de me aturar a mim mesma.
Tenho saudades da família, dos amigos… estou muito longe de casa e sem perspectivas de um breve regresso.
Quando se está mergulhado num mar de dúvidas e entraves, é difícil ver a saída, é difícil perceber que o poder de fazer algo, de tomar uma decisão está nas nossas mãos...
Mudanças.... raramente é fácil, é quase sempre difícil, mas é normalmente necessária.
A necessidade de adaptação às novas circunstâncias e o desejo de ser feliz, é uma constante no ser humano e ainda bem... é sempre preciso coragem e determinação para mudar, eliminar e transformar...
Acho que só preciso de mais um bocadinho... vamos ver... até está bem pertinho, bem ao meu alcance. Estou a precisar de pintar o meu céu com estrelas... só preciso encontrar as cores certas... as “minhas” cores certas.
Vamos ver se vem solinho para me animar!





sábado, 12 de janeiro de 2013

Querer é poder?



Existem momentos na nossa vida, em que as palavras perdem o sentido ou parecem inúteis, e, por mais que a gente pense numa forma de empregá-las, elas parecem não servir...então, nada dizemos apenas sentimos! (Sigmund Freud)


Todos queremos alguma coisa! Todos nós temos vontades e desejos de algo! Mas nem sempre conseguimos compreender ou definir o que queremos exactamente, nem entender o porquê desse querer. Há estudos que definem a causa desse sentimento, referindo que, se nos apresentam ao longo da vida outros caminhos a seguir, ofertas melhores, outras perspectivas, etc, não hesitamos em as seguir sem sequer analisar se nos trará algum benefício para as nossas vidas.
Parece que sempre queremos algo, porque ao oferecerem a outros, também queremos que nos ofereçam a nós! Porém, o grande erro está aí, as pessoas aceitam, escolhem coisas na vida sem ao menos saber se essa escolha é a mais correcta ou se nos é benéfica
Para que ocorra uma boa escolha, é necessário o sentir, o saber e o perceber o que se está de facto a querer. Será realmente isto que queremos para nós? Será esta a escolha mais acertada para o meu caso? Que benefícios irei colher disto?
Sendo assim, para que tenhamos bons resultados, é necessário, portanto, que saibamos para onde esses desejos nos levam.
Ressaltando o que devemos ter em mente, são os objectivos que incindam correctamente nas nossas escolhas. Sabendo esta reposta então podemos reconhecer o que de facto queremos! O que desejamos! Aí sim, colocar essa nossa decisão, esse nosso querer, no nosso projecto de vida.
Vamos ser fiéis connosco, com a nossa vida e que as nossas escolhas não visem o nosso quere apenas, mas o que é bom e o que é necessário.
Para que isso aconteça, precisamos de autoconhecimento, um olhar mais introspectivo às nossas escolhas e aos nossos desejos, para que este querer nos faça bem e feliz.



quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Um azar com sorte...

Hoje perdi o "meu" autocarro das 6:30hs, que estava cheio até à porta. Porque este foi mais um dia de chuva e porque o meu guarda-chuva se partiu no meio do caminho, empatou-me de tal forma que, ao chegar à paragem, tinha perdido o meu habitual transporte, o que me deixou entre frustada e zangada com a pouca sorte.
Mas… descobri que logo atrás, veio outro quase vazio, com muitos lugares para me sentar.
Isto não tem preço e o meu optimismo voltou…
Haja Deus!