sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Halloween em Hong Kong



Hoje é feriado em Hong Kong para festejarmos o “Halloween” ou o “Dia das Bruxas”!
Este feriado, é o mais popular nos Estados Unidos e que tem levado outros países a celebrá-lo nestes últimos anos, para lembrar e honrar os mortos.
Muitos diferentes países da Ásia, principalmente aqui em Hong Kong, onde é igualmente feriado, têm aderido com entusiasmo a este tipo de festival, o "Dia das Bruxas" (ou Halloween), que é o feriado mais popular dos Estados Unidos, mas outros países costumam celebrá-lo também, para lembrar e honrar os seus mortos.
Esta festa reproduz as tradições dos povos da Gália e da Grã Bretanha entre os anos 600 a.C e 800 d.C, sendo que hoje, com adaptações feitas pelos Estados Unidos, como as decorações e fantasias, tem atraído outras culturas, incluindo a Ásia e, aqui em Hong Kong atinge a loucura, onde se vê grande entusiasmo na comemoração do Halloween, mas não com os trajes-abóboras como nos E.U. Devido a esta relação, os símbolos usados nesta festa, são sempre assustadores como máscaras de bruxas, caveiras e zumbies, entre outros, são comuns vê-los pelas ruas e nos desfiles.


E assim, todos os anos, a cada 31 de Outubro, as pessoas mascaram-se e invadem as ruas e bares para comemorar o Halloween ou Teng Chieh, através da oferta de alimentos, que vão colocar nas campas, ou, em pequenos altares com a fotografia do defunto. Levam lanternas acesas com a crença de que com elas, podem orientar os entes queridos falecidos, quando eles vêm fazer nesta data uma visita à “terra dos vivos” e que se crê ser na noite de Halloween.
Mas em Hong Kong (e toda a China), também tem um festival tradicional para lembrar e homenagear os seus mortos em Agosto que é o Festival das Lanternas ou o mês dos “Fantasmas Famintos”. Durante esse período, são queimados em latões espalhados pelas ruas, dinheiro de papel e pedidos impressos também em papel, para que os espíritos que andam à solta, encontrem o seu caminho e não apoquentem os vivos. Os chineses acreditam que esse fumo os acalme e proporcione assim algum conforto a esses espíritos perdidos, que não têm família para cuidar das suas almas.


 Desfile no Parque temático do Ocean Park em Hong Kong

Para além deste festival dos “Espíritos Famintos”, dentro da cultura chinesa, a cidade de Hong Kong também gosta de celebrar o lado mais comercial do “Dia das Bruxas” ou “Halloween” e ainda não percebi porque sendo um festival estrangeiro, Hong Kong faz deste dia um feriado. Talvez por ter tido anteriormente uma administração britânica e assim foi deixada como herança.
Mas as pessoas parecem nem se importarem com esses pormenores. A maior parte dos bares em toda a cidade, revestem-se com decorações grotescas, numa tentativa de aumentar o interesse local, associações organizam desfiles de rua e concursos e há sempre uma grande festa nos parque temáticos da “Disneyland” e no “Ocean Park”, com desfiles de máscaras, shows e outros espectáculos atraindo assim multidões para se divertirem neste feriado de sexta-feira e durante o fim de semana.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Desabafo


Acho que a humidade de Hong Kong faz mesmo mal às cabeças de algumas pessoas que aqui vivem... por vezes fazem e dizem coisas francamente estúpidas e ridículas, em nome de algo que nem sabem muito bem o que é, mas fazem ares de entendidos para… dar nas vistas?.
Ou… são tentativas desesperadas de dar sentido ao que se passa à sua volta, para conseguirem, de alguma forma, algum controlo sobre os acontecimentos, ou mesmo sobre as pessoas, que estão à sua volta...
E o que é mais triste, é que acreditam que os outros, (que afinal não sofrem de humidade nos miolos), não se apercebem e são cegos às suas intenções e actos, de tão convencidos que estão de que são impenetráveis e imperscrutáveis... bem... não são! São antes, transparentes e parvinhos por pensarem que enganam alguém.
E eu? A princípio ficava zangada e trombuda, agora que percebo este tipo de "manobras", só posso sorrir maliciosamente e tento aguentar para não explodir em gargalhadas, enquanto procuro arranjar uma desculpa para a minha expressão de gozo, para não magoar estas tristes figuras, que afinal não têm culpa da humidade andar a fazer tantos estragos nas suas cabecinhas.…
Haja paciência!

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

As 4 leis da espiritualidade




Há alturas na vida em que andamos um tanto desorientados ou confusos sem saber muito bem porquê. Eu atribuí este meu estado de espirito ao cansaço e às rotinas diárias.
Ao fazer uma determinada pesquisa, dei com as 4 leis da espiritualidade indianas:

1.      Lei: “A pessoa que vem é a pessoa certa“.
Ninguém entra em nossas vidas por acaso. Todas as pessoas ao nosso redor, com quem interagimos, têm algo para nos fazer aprender e avançar em cada situação.

2.      Lei: “Aconteceu a única coisa que poderia ter acontecido“.
Ou seja, nada, absolutamente nada do que acontece na nossa vida poderia ter acontecido de uma outra forma. Nem mesmo o menor detalhe. Não existe nenhum “se eu tivesse feito tal coisa…” ou “aconteceu que um outro…”. Não. O que aconteceu foi tudo o que poderia ter acontecido, e foi para aprendermos a lição e seguirmos em frente. Todas e cada uma das situações que acontecem em nossas vidas são perfeitas.

3.      Lei: “Todas as vezes que se inicia algo é no momento certo“.
Tudo começa na hora certa, nem antes nem depois. É quando estamos prontos para iniciar algo de novo em nossas vidas, que as coisas acontecem.

4.      Lei: “Quando algo termina, termina mesmo“.
Simplesmente assim. Se algo acabou na nossa vida é para a nossa evolução. Por isso, é melhor sair, ir em frente e se enriquecer com a experiência.

Bem... penso que o ter lido este texto no dia de hoje, também não foi por acaso. E sim, há dias em que concordo mais, outros menos com estas chamadas leis, mas seja como for, gostei de ler, e realmente acredito que há coisas que não acontecem por acaso, existe uma espécie de fio condutor invisível que nos impele a ir em determinada direcção, e situações que se repetem que querem dizer algo.
Como o tempo é fugaz e passa tão depressa... Há tantas coisas que parecem que aconteceram há muitos ”ontens” e continuam tão presentes como se tivessem acontecido há horas ou há poucos dias. E depois, há as outras coisas mais recentes mas que parecem que já se perderam na memória do tempo.
Estão tão enredados os fios da vida que não sabemos para onde vão, nem de onde provêm.
Seja como for, por sugestão ou não, a minha velha energia acordou…