segunda-feira, 25 de maio de 2015

À bela África! O teu dia...



Hoje é um dia dedicado a África, que é celebrado anualmente a 25 de Maio. A União Africana tem sido o motor do desenvolvimento de uma série de instituições regionais, incluindo o Parlamento Pan-Africano, o Conselho de paz e segurança e programas como uma nova estratégia de cooperação para o desenvolvimento africano (NEPAD).


Quando queremos referir-nos a África, é difícil falarmos dela sem recorrer a termos evocativos e fortes ao mesmo tempo. O povo e o território Africano, são um arco-íris de calor, ritmo e alegria de viver.

No entanto, esta explosão de vida e beleza coexiste com o sofrimento que causam a pobreza, doenças, insegurança alimentar, subdesenvolvimento e conflitos armados.
Aqui fica através de belas fotografias, a minha homenagem, plena de admiração e carinho pelo povo africano, onde a beleza não tem palavras, e não pode ser vista apenas com os olhos, mas através do coração.
Todos desejam que a África venha a consolidar os valores de uma paz duradoura, respeito pelos direitos humanos, a boa gestão dos assuntos públicos e um desenvolvimento sustentável.


A beleza da terra e das suas gentes, fazem-nos desejar que um dia seja um país realmente  livre de todos os males que agora o afligem. Eles bem o merecem, pelo sofrimento que têm padecido ao longo de séculos, devido à ganância, inveja e mesquinhez de outros povos.

Ela tem a inocência negra dos amantes, os olhos verdes de algo mais feroz que o próprio sexo, com o fogo acompanhar o seu espírito. A sua alma de marfim está escondida sob a máscara de ébano…



Ó mãe África… de contrastes, de fartura de fome, de iniquidades… ouve os gritos de suplício dos teus filhos e afaga o coração dos que sofrem. Leva-os para o mundo da fantasia, onde os sonhos ainda podem viver.

                                    Chegas, sóbria e sombria
                                    E desocupas em mim
                                    A tua própria sombra.

                                   Agora és a minha própria voz;
                                   Nenhum silêncio nos pode calar.
                                   Falas e acabas a tempo
                                   E eu escuto-te, apenas quando me lembro.
                                   (Mia Couto)

                                       Tudo o que tenho não tem posse:
                                       o rio e as suas ocultas fontes,
                                       A nuvem grávida de Novembro,
                                       O desaguar de um rio em tua boca.

                                       Só me pertence o que não abraço.
                                       Eis como eterno me condeno:
                                       Amo o que não tem despedida!
                                       (Mia Couto)

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