Finalmente chegou a tão esperada época, onde se apregoa Paz, Amor, Fraternidade… Época por excelência de partilha e convívio com aqueles que nos são queridos, o Natal reveste-se inevitavelmente de uma magia que é impossível alhearmo-nos.
Dos mais pequenos aos mais velhos, não há como negar, mais de que festiva, esta é uma quadra da qual se fazem recordações e vale por isso, tudo aquilo que nela investimos: provam por isso, o brilho nos olhos daqueles que amamos quando os presenteamos, nos sorrisos de alegria estampados nos rostos dos mais pequenos, que desfazem os laços e rasgam os papéis em busca das surpresas sonhadas.
Nessa noite mágica, muitos corações são inundados pela tristeza da lembrança do ser querido, que já se foi.
A melancolia aprisiona aqueles que não podem visitar os pais, porque moram muito longe. Os ricos saboreiam manjares e os pobres torcem pelo dia seguinte, para ver se sobrou alguma coisa.
Muitos comem e bebem, buscando prazer e alegria nesse dia, que fantasiam de “Noite Feliz”, como se fosse diferente das outras.
No dia 25, é preparado um grande almoço parecido a um domingo qualquer, com as sobras do peru da noite anterior, tudo desfiado e requentado no micro-ondas. Todas estas iguarias são devoradas em minutos e lá se foi mais um Natal.
Não estou a falar que essa noite não pode ser comemorada, o importante é saber diferenciar que essa data não foi criada para contentar a manifestação hipócrita, da alegria egoísta, disfarçada e amparada pelo falso capitalismo, que dura apenas uma noite. O espirito que anima o Natal, deve estar presente todos os dias…
Quando um ser humano pratica uma boa acção com o seu semelhante no dia a dia, o Messias está a nascer no seu coração naquele momento.
FELIZ NATAL
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