segunda-feira, 2 de setembro de 2013

A INGRATIDÃO

Fico estarrecida com certos casos que vão acontecendo com conhecidos nossos e afinal, por todo o mundo: a ingratidão dos filhos para com os pais.
Eu adoro os meus pais, tios e mais família e não posso conceber que algum dia eu possa sentir indiferença ou fazer-lhes qualquer tipo de mal. Adoro a minha família e só tenho a agradecer aos meus pais, tudo o que fizeram (e continuam a fazer) por mim.
É claro que em qualquer parte do mundo existem filhos que podem ser considerados ingratos, uns mal-agradecidos. Também há aqueles que nunca disseram um “muito obrigado” aos progenitores por tudo que receberam e, para piorar, alguns maltratam ou desprezam os pais, que os amou e ama de uma forma incondicional, dando a vida por eles se for preciso, outros são abandonados depois de velhos e doentes num asilo qualquer, dando pouco valor aos benefícios que receberam.
O caso de uma antiga colega de escola, filha única e a quem os pais tudo lhe deram para que estudasse e se fizesse alguém, mas o pai logo que morreu, ela com mentiras e artimanhas, conseguiu tirar todos os bens da mãe e ainda a maltrata. Já foi denunciada várias vezes à policia pelos vizinhos, que assistem aos gritos de socorro da pobre senhora e fico a pensar o que diabo passa pela cabeça desta e de outros filhos para pagarem o bem que lhe fazem com a ingratidão e maus tratos?
Geralmente aqueles que foram mimados, nada lhes faltando quando crianças, principalmente aqueles que nunca subiram na vida a pulso, quando adultos, transformam-se em pessoas arrogantes, convencidos, amargos, ingratos e egoístas, como aconteceu com esta jovem que só pode ser uma psicopata e sem ocupação, que passa o dia a vadiar.
Muitos desses filhos estudam nas melhores universidades, se os pais podem com ou sem sacrifício, ajudam-no a comprar uma casa ou um carro, mas mesmo assim, esses seres egoístas e ingratos acham que tudo o que os pais fizerem é uma obrigação e que não lhes devem absolutamente nada, nem pelo menos um beijo afectuoso no rosto em sinal de agradecimento.
Muitos deles, e os jornais estão todos os dias a contar estórias destas, quando apanham os pais doentes e fragilizados, metem-nos num lar ou “esquecem-se” deles num hospital, ficando-lhes com todos os bens, muitas das vezes, com o pé de meia, fruto de uma vida inteira de sacrifícios, para terem uma velhice sem sobressaltos, que são depois esbanjados sem o mínimo de remorso ou escrúpulos.


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