terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Os oceanos estão a morrer...


O homem está a acabar com o nosso planeta!
Estive a ver um documentário da National Geografic e fiquei de cabelos em pé.
É mesmo necessário que os governos de todo o mundo tomem medidas urgentes para evitar o pior.
Todos devíamos tomar consciência do que se está a passar, os alertas são constantes, mas aparentemente as pessoas responsáveis, que são os governantes dos países, não parecem ouvir nem ver o caminho tenebroso que o nosso planeta está a transformar-se. Ando mesmo muito preocupada com o futuro das próximas gerações porque mostraram no documentário, factos reais e preocupantes:
A pesca indiscriminada fez desaparecer 90% dos peixes grandes e acabou por mudar a dieta humana. O “atum-azul”, por exemplo, é um peixe que tem sangue quente, o que lhe permite cruzar os mares do Ártico aos trópicos. Um atum-azul pode pesar até 500 quilos e render uns 10 mil cortes do sashimi mais suculento e caro do mundo. É por isso que, enquanto cardumes deles nadam no Mediterrâneo, os enormes pesqueiros rondam à sua caça, com ajuda de sonares e de aviões localizadores.

Nós conhecemos melhor o solo da lua, do que o fundo dos mares, dizem os ecologistas numa entrevista do documentário. A nossa última fronteira são as águas profundas: entre 200 e 7 mil metros submarinos. Elas são 90% do volume dos oceanos e podem abrigar até 100 milhões de espécies - mais do que em todo o resto do planeta. A essa profundidade não há luz para sustentar o fitoplâncton.
Portanto, só animais e bactérias ali circulam. Pescamos demais, poluímos muito e navegamos demais. Nós, os humanos, não fazemos ideia do estrago que causamos nos mares.
Cientista concluíram que a baleia-azul está a ficar surda- escuta a distância até 90% menores do que antes. Já a Orca, está a precisar de gritar, produzir cantos mais longos, para se fazer ouvir pelas da sua espécie.
Todos sabemos pelas notícias que centenas de baleias aparecem mortas nas praias, ou simplesmente se suicidam.

Após testes militares com sonares caça-submarinos com os seus 235 decibéis, causam hemorragia nos ouvidos e nos olhos dos animais. Segundo a ONU, os mares estão em ruínas porque pescamos demais, produzimos toneladas de lixo, gases do efeito estufa e esgoto demais e destruindo os ecossistemas.
O albatroz e a tartaruga marinha, que se alimentam de moluscos, medusas e algas, no meio de tanta lixeira de plásticos, não conseguem encontrar alimentos. Aquilo que conseguem engolir, é juntamente com o lixo sólido que flutua no mar.
O mais comum é morrerem de desnutrição, com o estômago que, de tão entulhado, ficam incapazes de ingerir ou absorver nutrientes. O oceano está a ficar vazio e a perder a vida mrítima.
Cada ano que passa, os oceanos formam um deserto do tamanho do estado do Texas (cemitério de corais).
E ainda por cima, 80% do turismo mundial acontece no litoral. As praias e os corais são as atracções mais procuradas e por isso mesmo, a destruição é mais acelerada nessas zonas.
Por tudo isto, pergunto: o que vai ser das próximas gerações?

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