quarta-feira, 10 de abril de 2013

Preciso de um café...

Às vezes, acordo com uma certa angústia, um mau estar, que quase não me deixa raciocinar.
Tudo o que eu preciso naqueles momentos, é de um café, não sei explicar exactamente o porquê, talvez o seu aroma me afecte os neurónios e o meu estado de espirito passe a ficar mais brando e o meu cérebro comece a sentir-se mais dinâmico, enfim... o que importa é que eu reajo ao café, seja lá porque razão seja!
Ahhhh, mas há dias em que uma pessoa não devia sair da cama…dias em que tudo corre ao contrário daquilo que queremos, ou seja, acontecem coisas que nos contrariam, que nos chateiam e que fogem ao nosso controle.
Olho de novo para a minha chávena meia de café e aspiro o seu aroma com satisfação. Parece que sinto as coisas melhorarem. Não posso ser assim tão negativa, afinal, ao pesar factos bons e maus, posso apostar que o saldo será positivo, dentro das coisas que queremos que aconteçam e aquelas que realmente nos acontecem.
Acho que tenho mais motivos para sorrir do que para chorar. Não é o caso de ser ingénua e achar que está sempre tudo bem, mas também não nos devemos prender apenas ao lado sombrio da vida!
Como diz o escritor Paulo Coelho, “insistimos em ver o cisco no olho e esquecemos as montanhas, os campos, as oliveiras”.
Enquanto observo agora os detalhes de minha caneca vazia, enchendo-a com todos os pensamentos que me cercam, chego a esta conclusão: eu acho que vida reage conforme a vemos. É a história de ver um copo de água pela metade e dizer que está meio cheio ou meio vazio. As afirmações estão correctas, mas uma mostra a nossa satisfação em ter mais meio copo para beber; já a outra denota que meio copo para nós, é pouco, depende afinal da perspectiva e do estado de ânimo com que encaramos as coisas.
Há dias assim… que dão para ficar a cismar nestas coisas da vida.

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