Com a crise instalada na saúde, na educação, no emprego,
na segurança e na justiça, com as sanguessugas na banca, nos seguros e nos
impostos, o que nos resta?
Diz-se que os subsídios de natal e de férias só voltarão em 2015, e aos
bochechos.
Está na cara que a política deste governo é mesmo esta: a de acabar com
tudo que cheire a subsídios: de natal, de férias, de desemprego, de natalidade,
de morte, de invalidez, de acidente de trabalho, de doença, you name it.
Coelho, Portas, Gaspar e Companhia querem acabar com o Estado Social e
substituí-lo pela Caridadezinha.
Vamos voltar aos tempos em que cada família, da pequena burguesia para
cima, tinha, pelo menos, um pobrezinho de estimação.
Dava-se esmola àquele pobre e ficávamos com o problema da solidariedade social
resolvida.
Quanto aos subsídios, ou à falta deles, claro que a culpa é dos sindicatos.
Quando discutiram os sucessivos acordos colectivos, os sindicatos deviam
ter lutado pela extinção dos subsídios para os incorporar nos ordenados
mensais.
Acabavam-se com as tretas dos subsídios, cuja designação cheira logo a
favorzinho que nos fazem.
Subsídio é uma ajuda, um auxílio, um contributo. Se nos dão esse subsídio,
também o podem tirar… e foi o que aconteceu agora.
E depois, em 2015 (segundo a última versão do Coelho), vão ser bonzinhos e
voltam a conceder-nos o privilégio de recebermos os subsídios, mas às
pinguinhas.
Resta saber o valor dessas pinguinhas…
Acabaremos por voltar a receber os subsídios por inteiro lá para 2025, se
não houver outra crise e levarmos com outra “tróica” em cima…
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