quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Dia de Chuva...



Mais um dia de chuva… Não sei se é por estes dias estarem assim, nublados, chuvosos e ao mesmo tempo abafados, que me deixam num estado de neura embirrante, que se torna difícil de me aturar a mim mesma.
Tenho saudades da família, dos amigos… estou muito longe de casa e sem perspectivas de um breve regresso.
Quando se está mergulhado num mar de dúvidas e entraves, é difícil ver a saída, é difícil perceber que o poder de fazer algo, de tomar uma decisão está nas nossas mãos...
Mudanças.... raramente é fácil, é quase sempre difícil, mas é normalmente necessária.
A necessidade de adaptação às novas circunstâncias e o desejo de ser feliz, é uma constante no ser humano e ainda bem... é sempre preciso coragem e determinação para mudar, eliminar e transformar...
Acho que só preciso de mais um bocadinho... vamos ver... até está bem pertinho, bem ao meu alcance. Estou a precisar de pintar o meu céu com estrelas... só preciso encontrar as cores certas... as “minhas” cores certas.
Vamos ver se vem solinho para me animar!





sábado, 12 de janeiro de 2013

Querer é poder?



Existem momentos na nossa vida, em que as palavras perdem o sentido ou parecem inúteis, e, por mais que a gente pense numa forma de empregá-las, elas parecem não servir...então, nada dizemos apenas sentimos! (Sigmund Freud)


Todos queremos alguma coisa! Todos nós temos vontades e desejos de algo! Mas nem sempre conseguimos compreender ou definir o que queremos exactamente, nem entender o porquê desse querer. Há estudos que definem a causa desse sentimento, referindo que, se nos apresentam ao longo da vida outros caminhos a seguir, ofertas melhores, outras perspectivas, etc, não hesitamos em as seguir sem sequer analisar se nos trará algum benefício para as nossas vidas.
Parece que sempre queremos algo, porque ao oferecerem a outros, também queremos que nos ofereçam a nós! Porém, o grande erro está aí, as pessoas aceitam, escolhem coisas na vida sem ao menos saber se essa escolha é a mais correcta ou se nos é benéfica
Para que ocorra uma boa escolha, é necessário o sentir, o saber e o perceber o que se está de facto a querer. Será realmente isto que queremos para nós? Será esta a escolha mais acertada para o meu caso? Que benefícios irei colher disto?
Sendo assim, para que tenhamos bons resultados, é necessário, portanto, que saibamos para onde esses desejos nos levam.
Ressaltando o que devemos ter em mente, são os objectivos que incindam correctamente nas nossas escolhas. Sabendo esta reposta então podemos reconhecer o que de facto queremos! O que desejamos! Aí sim, colocar essa nossa decisão, esse nosso querer, no nosso projecto de vida.
Vamos ser fiéis connosco, com a nossa vida e que as nossas escolhas não visem o nosso quere apenas, mas o que é bom e o que é necessário.
Para que isso aconteça, precisamos de autoconhecimento, um olhar mais introspectivo às nossas escolhas e aos nossos desejos, para que este querer nos faça bem e feliz.



quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Um azar com sorte...

Hoje perdi o "meu" autocarro das 6:30hs, que estava cheio até à porta. Porque este foi mais um dia de chuva e porque o meu guarda-chuva se partiu no meio do caminho, empatou-me de tal forma que, ao chegar à paragem, tinha perdido o meu habitual transporte, o que me deixou entre frustada e zangada com a pouca sorte.
Mas… descobri que logo atrás, veio outro quase vazio, com muitos lugares para me sentar.
Isto não tem preço e o meu optimismo voltou…
Haja Deus!





sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Comer na China...


Acabaram-se as festas e, de papo cheio de tantos manjares natalícios, tento escolher refeições mais ligeiras.
Ando cheia de preguiça para cozinhar, mas basta descer a rua e encontrar uma montra cheia de petiscos e escolher e o que mais me agrade e levar para casa ou comer ali mesmo.
Comer aqui em Hong Kong (China) não é uma tarefa muito difícil, principalmente porque existe uma infinidade de pratos para todos os gostos e também há restaurantes de várias nacionalidades.
Muitos estrangeiros queixam-se que não sabem como comunicar para pedir uma refeição e que lhes expliquem quais os ingredientes que cada prato contém, acabando por escolher tudo através de imagens ou observando o que outros estão a comer.
O problema é que os formatos, texturas, aromas e ingredientes, sào muito diferentes daquilo a que os ocidentais estão habituados e porque trazemos ao nosso cérebro, referências que criamos em experiências que já tivemos nos nossos hábitos alimentares. Isso acaba por gerar algumas frustrações e experiências novas, nem sempre agradáveis, especialmente na China.
Aconteceu um episódio comigo e com uma colega, quando fomos passear a Shanghai no ano passado que mostra bem a surpresa das diferenças gastronómicas da China em confronto com o nosso imaginário.
Estávamos numa galeria em Yuyuan, (Shangai) e vimos muitas pessoas com um pão, recheado com um liquido, que se bebia através de um canudinho, uma coisa esquisita e muito diferente de tudo o que tinhamos visto até ali. Eram tantas as pessoas que compravam aquilo, e pareciam tão deliciadas a saborear, que decidimos experimentar também.
Na nossa cabeça, aquela imagem seria a de um consomé quentinho de carne e talvez apimentado (porque aqui é tudo apimentado), mas afinal aquele líquido, era BANHA de porco derretida! Arghhhh!!!
Bebemos apenas um golinho mas cuspimos enojadas com o sabor. Foi o suficiente para ficarmos enjoadas e com aquele gosto a sebo na boca, o dia todo.
O que nos animou depois, foi andarmos às compras o resto do dia, porque de facto é uma experiência única, fazer compras em Shanghai e acabámos por “alimentar” a alma, com o nosso lado consumista.