Quando pensamos em “alegria” desenha-se na nossa mente como
risinhos e gargalhadas, ou como ter sorte e acontecer o que queremos, ou então
como o estágio antes da bebedeira: “olha para ele, já está alegre!“.
Outras vezes pensamos na alegria como uma infantilidade para a qual a nossa
vida responsável e adulta não tem tempo.
Já o poeta
inglês William Shakespeare dizia que a alegria podia evitar mil males e
prolongar a vida.
Mas a alegria não é só isto, é muito mais que uma
fantasia, uma distracção ou uma bebedeira. É algo que pode mudar a nossa vida e
a das pessoas que nos rodeiam. É algo interior que se cultiva e que dá frutos
das mais variadas formas.
A maioria das pessoas andam abatidas e tristes por causa
das dificuldades que têm de suportar, mas as pessoas mais alegres não são as
que nunca sofreram. Por vezes são precisamente as que mais sofreram.
Mas a alegria mostra-nos que o nosso sofrimento não é o
centro do mundo. A alegria pode crescer mesmo no meio das piores dificuldades,
pois na verdade, é muito tentador deixar a alegria depender da sorte ou azar,
mas não se tente pela vitimização.
Há pessoas que se riem muito e são muito tristes, cheias
de uma grande falta de paz. Mas também há pessoas que vivem com um maravilhoso sentido
de humor e com genuína alegria. É preciso saber rir, com leveza e com verdade:
não só com tanta coisa boa que há no mundo, mas também de nós mesmos.
Por vezes levamo-nos demasiado a sério, mas não há dúvida
que a alegria traz a leveza que falta à nossa vida. Só é preciso descobri-la...
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